No fim da década de 1950, a população brasileira vivia um estado de euforia. Industrialização, desenvolvimentismo, expansão dos meios de comunicação, o entusiasmo na Cultura – artes visuais, música, teatro, cinema – eleições livres, lutas no campo e nas cidades. Os "anos dourados" trouxeram um espírito otimista, que ocorreu dentro de um debate sobre a reconstrução nacional, até os primeiros anos da década de 1960.  

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Em agosto de 1961, Jânio Quadros, o então eleito presidente da República, com 5,6 milhões de votos (48% do total) renuncia. No mês seguinte, seu vice, João Goulart, assume a Presidência, após aceitar a imposição do parlamentarismo pelos militares. 

 

Em 1962, ocorre a crise dos mísseis em Cuba, a chegada da Guerra Fria à América Latina, os Beatles lançam seu primeiro disco, o Brasil vence a Copa do Mundo, “Garota de Ipanema” é composta por Tom Jobim e Vinícius de Moraes. Em 1963, começa a intervenção militar dos EUA no Vietnã, John Kennedy é assassinado, Martin Luther King lidera a marcha contra a discriminação racial em Washington. Um plebiscito restabelece o regime presidencial no Brasil.